quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Um ano; dois anos

Um ano. Um ano que não dou as caras e não despejo meus pensamentos e sentimentos tão incompreensíveis. Um ano que não deixo transparecer ao mundo o que está escondido nesse meu infinito particular. Foi um ano normal, por incrível que pareça. De conquistas, de perdas, de felicidades e, também, de lágrimas. Foi um ano que aprendi a começar a ser gente grande.

Do jeito torto que sou, é somente quando escrevo que conto o que realmente estou sentindo. Há quem duvide que eu sinta falta de algo ou alguém. Me seguro até não conseguir mais controlar o pânico dentro de mim; daí desabo em lágrimas no seu ombro, você me abraça dizendo que tudo vai ficar bem. Isso é o que me dá força. Força, somente, naquele momento. Amanhã, tudo volta. Não tem como ignorar e fingir que nada aconteceu.

Mãe, você já não faz mais parte desse mundo de loucos há 2 anos, mas há muito mais de 2 anos que eu sinto sua falta. Sinto falta do que vivemos, do que deixamos de viver quando havia tempo e do que não iremos viver. A saudade é algo que se instalou em mim para sempre. Quando você se foi, um pedaço de mim foi contigo, mas continuarei em frente. Sei que você não gostaria que parasse. 

Eu te amo pra sempre.

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