quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

I hope you can hear me

Eu me lembro claramente, como se fosse ontem. A dor é a mesma. A sensação de que o chão está se abrindo sob meus pés é exatamente igual. O nó na garganta chega a causar falta de ar.
Hei, você, ta me ouvindo? Espero que, mesmo após um ano, você não tenha perdido sua capacidade de sorrir. Aquele sorriso todo cheio de segredos e mistérios.
Daquele abraço sem igual que só você sabia me embalar e dizer que tudo ia ficar bem? Dele eu me lembro como se eu tivesse estado com você ontem.
Desde então, eu percebi que nada mais seria igual. Desde então, muitas coisas perderam o sentido. Nada do que possam falar ou me dar pra tentar substituir a falta que você me faz conseguirá satisfazer sua ausência.
Pode parecer estúpido pra quem está de fora, mas fazendo isso me dá quase certeza de que essas palavras lhe serão enviadas através do vento. Como retribuição, sinto que você me manda conforto, carinho, proteção e amor. Nada disso seria esperado se essa pessoa não fosse sua mãe. Mas é você. É amor de mãe. Então me agarro nessa força, nessa esperança e digo pra mim bem baixinho que tudo vai dar certo e que eu vou conseguir passar por cada obstáculo.
Continuo te enviando pensamentos e sorrisos. Até as flores que eu tenho uma vontade imensa de te levar.
Eu te amo, mãe! Fica bem.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Vem cá, quero falar contigo!

Bom dia, coração!
Hoje resolvi ter uma conversa com você. Eu sei que no fundo, isso não tem sentido e nem finalidade, mas não custa tentar. Nada será perdido.
Tenho uma lista infinita de pedidos a serem feitos. Outra, de exigências e outra, de súplicas.
Estamos enfrentando uma guerra? Somos inimigos declarados? Apesar de você funcionar muito bem na teoria e na prática ser uma droga, sinto que estou perdendo essa batalha pra você.
Tu és esperto, não? Sabe bater desesperadamente, parecendo que vai sair do meu peito, quando sabe que aquele algo me faz vibrar. Também é mestre em se enrolar e se espremer de tal forma que, às vezes, parece que fica um espaço em branco dentro de mim. Para de ser assim, tão insensível.
Descobri um ponto fraco seu. Você, meu caro, não sabe fazer curvas. Não sabe pular obstáculos e muito menos, se pendurar numa corda quando está à beira de um precipício. Mas, com esses pontos fracos, eu que acabo me ferrando.
Já que você pertence a mim, quando faz suas "curvas retas", eu que dou de cara no muro. Quando não dá um salto alto o bastante, eu que tropeço. E quando não segura com bastante vontade, eu que acabo caindo no mais fundo dos buracos. Como meus bíceps deixam a desejar, levo muito tempo pra conseguir chegar ao topo.
Chega dessa brincadeira, não quero mais participar dos seus jogos. Posso te dar uma dica: para de ser tão burro, tão inocente.
Porém, ainda tenho esperança. Seu prazo de validade não deve estar no final. Ainda posso conseguir te ensinar algumas coisas e se eu não for boa o bastante, com certeza aquela coisa, chamada vida, vai fazer você aprender quebrando a cara. Quando você levantar, coração, ela, com certeza, vai olhar pra você e com o mais sarcástico sorriso estampado no rosto vai dizer: "Eu te avisei".

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Something about

Tudo tem um fim. Fim de uma semana, fim de uma vida, fim de um ciclo. O tempo que dura é o que faz ser diferente. A intensidade com que você vive também é o que faz ser diferente.
Acabo agora uma etapa. Depois disso, o futuro a Deus pertence. Vou em frente, mas sem deixar a peteca cair. Não pode, afinal, eu descobri que possuo uma força dentro de mim que jamais imaginei conseguir carregar. E assim eu vou, persistindo nos meus sonhos. Nos mais malucos, nos mais normais e até nos mais sem graça.
É cada pedacinho de sonho, de realização e até de dor, que vai compor a minha história. Uma vez sendo minha, eu procuro colecionar o mais vasto arquivo com as melhores memórias.  

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Decifra-me

Eu tenho nome, mas não te direi quem sou. Pelo menos, não agora. Sou cheia de enigmas e curvas bem sinuosas. Os caminhos? Você tem que escolher por qual prosseguir. Estou presente na vida de todo mundo. Cada pessoa tem diferentes formas de lidar comigo. Sou completa de dores e desamores. Posso vir acompanhada de lágrimas e também de sorrisos. Eu causo frio na barriga de quem me sente e também, aperto no coração. Sim, leia isso da forma mais literal que possa existir. Eu sei, eu sei. Parece que tem alguém moendo e amassando seu órgão. É assim que eu sou. Um tanto fria e impiedosa. Cabe a você, caro amigo, saber como me levar adiante.
Eu deixo cicatrizes profundas e elas, são particulares. Só você sabe o quão fundo isso foi cavado em você. Parece que eu existo para te derrubar. No início pode até ser, mas garanto que eu venho junto com força e coragem pra você poder lutar. Eu não me sinto honrada por existir, mas já que recebi esta dádiva, procuro realizar minha função. Não pense que me orgulho deste cargo.
Lamento em lhe avisar. Por mais que você saiba como lutar contra mim, eu volto sempre para lhe assombar. Eu me chamo saudade. Não tenho sobrenome e muito menos, endereço fixo. Eu percorro o mundo inteiro e preencho várias pessoas ao mesmo tempo. Me pronuncio através de palavras e sentimento. O principal dele? O amor.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A song for you

"I love you in a place where there's no space and time. I love you for all my life"

Lembre-se. As lembranças são a fonte mais pura e mais abundantes quando não se tem mais nada. Depois disso, una com um pouco de esperança. Não é a receita certa. Estou longe de descobrir os ingredientes corretos. As medidas então? Não tenho nem se quer um palpite. Eu costumava ser boa nessas coisas, ou pelo menos achava que era. De uma hora pra outra eu cai do cavalo e descobri que estava errada. De novo. Eu não sou boa em várias coisas e nem quero, mas sei que não sou boa em dizer adeus. "Mas, mentalmente, te mando sorrisos, abraços longos e apertados e uma saudade que não cabe em mim."

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

"Guardo um retrato teu...

...e a saudade mais bonita." - Legião Urbana

Dependendo do ponto de vista, a saudade é o sentimento mais irreversível. É, nesse caso sim. Mas agora, depois de um tempo, aquela que eu guardo, se tornou bonita.
Uma lembrança acolhedora e repleta de momentos felizes. Lógico que nada no mundo substituirá a falta que você me faz e vou viver com esse pedacinho faltando pro resto dos tempos. É difícil, mas eu sei que você tá aí olhando por mim, me dando proteção e me abrançando do modo mais singelo que possa existir. E eu, enquanto estiver por aqui, estarei te mandando energia positiva e rezando por você.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E daí?

"A vida de ninguém é repleta de momentos perfeitos. E se fosse, não seriam momentos perfeitos. Seriam apenas normais. Como você poderia saber o que é a felicidade se nunca tivesse experimentado as quedas? P.S. Eu Te Amo"

Tá, eu posso estar me contradizendo nesse momento, mas e daí? Apesar das quedas, dos beliscões e das surras que a vida dá eu sei que aprendemos com tudo isso. Mas eu peço humildemente que você, vida, pare de me pregar peças por um tempo. Grata.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Slipped Away

"Eu não estava por perto para te dar um beijo, um aceno de adeus. Eu queria poder te ver novamente, mas sei que não posso. Espero que você consiga me ouvir, porque eu me lembro claramente: o dia que você partiu, foi o dia que eu percebi que nada mais seria igual"

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Datas

Deitada no sofá, enrolada no cobertor e com um livro na mão. Me agarrei no cachorro e fiquei tentando não pensar no que o dia ontem significava. Essa foi minha tarde. Foi em vão, eu sei, mas não custa tentar.

Eu até evito olhar pro meu mural de fotos, que fica pendurado no quarto. O motivo? Eu vou encontrar uma foto que transparece felicidade com o sorriso mais confortante do universo.

Percebo que a cada dia que passa eu tento lidar com a perda de uma maneira diferente. Posso percorrer caminhos completamente diferentes. Eles sempre acabam no mesmo lugar, no mesmo pensamento, na mesma angústia.

Se você estivesse aqui, seria o dia em que receberia presentes, ligações de pessoas aleatórias desejando felicidades. Seria muito estúpido da minha parte te desejar parabéns? Todos os dias penso em você, rezo pra que você fique bem e que possa olhar por mim. O motivo disso não é apenas porque foi seu aniversário, isso já se tornou banal, mas ainda assim, esse seria um dos milhões de motivos que eu te ligaria e ficaria conversando. Eu te amo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

E assim vai...

...piorando e estabilizando dependendo do dia. É incrível como o sentimento de perda e a sensação de despedida fazem uma pessoa crescer.

Não virei uma pessoa carrancuda ou com um humor péssimo. Não fiquei impossibilitada de amar e muito menos, de sorrir. Eu ainda me divirto, choro de tanto rir, sonho e desejo. Só que faço isso tudo de uma forma diferente da qual eu fazia antes. Não sei explicar, só sinto isso.

E se vai piorar ou melhorar só resta continuar vivendo pra saber. Espero que não tenha que provar desse sabor amargo novamente.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

8 meses

8 meses que você partiu sem ao menos me avisar. Eu poderia puxar suas orelhas por ter ido desse jeito.

E seu dia tá chegando! Aquele dia em que você ficaria mais velha e eu ia te ligar desejando parabéns. Clichê, eu sei, mas não poderia deixar de pegar o telefone e te ligar. Agora, eu te pergunto: Tem telefone ou algum meio de comunicação no lugar onde você está? Se tiver, por favor, me fala. A saudade é grande demais e eu não tenho pra onde correr quando a dor aperta.

Quando estou sozinha em casa às vezes começo a chorar do nada. Lembro dos detalhes e ouço tua voz constantemente. Eu daria tudo pra ter um abraço seu agora. Podia ser daqui há 30 anos, mas eu queria ter a certeza de que ainda poderia te abraçar de novo algum dia.

A situação piora a cada dia que passa. Vai fazer um ano daqui a pouco e nada melhora.
1º mês: a ficha não tinha caído.
2º, 3º, 4º mês: a ficha continuava sem cair. Eu tenho quase certeza de que estava no meu período de negação.
5º mês: medo de olhar pro lado e não te ver e me dei conta de que não iria.
6º,7º mês: a dor tomou conta e não sai de dentro de mim.
8º mês: aqui estou eu, justamente na data mais ingrata e a saudade só tende a aumentar.


Eu tenho tanta coisa pra escrever, mas as palavras se misturam de uma tal forma que não consigo nem formar uma frase.

Queria te levar flores. Margaridas, violetas e rosas. Porém, com muita vergonha, admito que não tenho coragem. Desculpe por eu ser fraca e boba, mas quando se diz respeito à essas coisas, eu sou a pessoa mais covarde do mundo.

Espero que você esteja bem.
Eu te amo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Worlds Apart

"Há um momento na vida em que ficamos impotentes. Impotentes com confiança e esperança. Até que algo grande demais para ser entendido acontece e tudo muda para sempre. É algo tão puro e bom que nem percebemos, porque é assim quando não sabemos de nada. Então, as notícias começam a chegar"

                                                  - Waiting for forever

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Carta pra você

Se eu contar quantas vezes eu comecei a escrever essa carta vou perder as contas. Ia e voltava, achava que nunca ficaria realmente bom ou perto do que você merece.

Ultimamente, tudo o que eu tenho feito, pensado ou falado me lembra você. Lembrei das nossas tardes de segunda-feira, quando eu faltava nas aulas de ballet só pra poder ficar com você em casa sem fazer nada. Só pra eu poder falar pros amigos que eu tinha ficado em casa com você. Lembrei dos nossos passeios pelo shopping para comprar tranqueiras e coisas inúteis, que você sempre dizia, e com razão, que tudo aquilo acabaria encostado no fundo do armário.

Como eu poderia esquecer de uma pessoa que, apesar de tantos tropeços, me trouxe pra cá? Como eu poderia esquecer de uma pessoa, a qual eu faria de tudo pra ver feliz e daria de tudo pra vê-la bem? Eu não esqueço nem um minuto. Eu finjo esquecer, camuflo a dor para não torná-la insuportável e finjo ser forte para o resto da família. Para mim eu não preciso fingir que, infelizmente, tenho a consciência de que vou viver sempre com esse pedacinho faltando.

Estava andando outro dia pela rua quando passou uma moça por mim com um cheiro que me era muito familiar. Era o seu perfume, o que você usava e era a sua marca registrada. Quando moças loiras passam por mim, muitas vezes me pego acompanhando-as para ver se não é você. Pode ser loucura, mas eu tenho a sensação de que ainda posso te ver.

Depois que houve a separação nós também nos separamos de certo modo. Você me conhece, eu sou orgulhosa. Não queria dar o braço a torcer, mas você sabia que eu continuava te amando e querendo ser sua amiga mais do que éramos. Eu estava quebrada, nunca pensei que aquilo ia acontecer justamente com a nossa família. Não conseguia imaginar que a minha vida poderia se tornar pior do que já estava e, surpreendentemente, se tornou.


Eu mudei, você mudou e agora eu mudei mais ainda. Não tenho você aqui do meu lado pra comparar nada. Pra comparar se eu cresci mais do que você, pra ver se emagreci, pra falar do que eu tinha feito no meu cabelo ou que maquiagem nova eu estava procurando. Eu não tenho mais você do meu lado pra ligar no meio da tarde perguntando sobre coisas aletórias. Não tenho mais você aqui pra dizer: Me espera que eu vou te ver hoje depois da aula.


Hoje, eu daria de tudo pra voltar no tempo. Posso até me atrever a dizer: daria tudo pra voltar a ser criança. O nó na garganta é constante e o aperto no coração já faz parte de mim. Eu nunca menti pra você em aspecto nenhum. Você até brigava comigo porque eu respondia e coisa e tal. Então, não é agora que eu vou esconder isso de você.


Acabo a faculdade este ano. Queria ver você na plateia me aplaudindo quando chamassem meu nome para pegar o diploma. Queria que, quando eu virasse pudesse ver o seu rosto transparecendo orgulho. Queria ver você na festa toda arrumada e se divertindo. Na verdade, eu sei que você vai estar lá, no seu lugar reservado, só me observando.


Sei que vai estar do meu lado pra sempre, me dando proteção até de mim mesma. Desculpa por eu estar atrasada com a carta, eu só precisava do tempo certo para escrevê-la.


Eu sinto a sua falta mais do que você pode imaginar. Feliz dia das mães. Espero que você esteja bem.


Eu te amo, pra sempre.
Com amor,
Robertha.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vem com brinde? Tô dentro

Ainda não sei ao certo o motivo pelo qual as pessoas são fascinadas por brindes. No meu caso, acho que essa mania é hereditária. Meu pai e minha avó são o tipo de pessoas que vão fazer compras no supermercado e voltam com um monte de embalagens de produtos onde está escrito: "Leve 3 e pague 2" ou então "Na compra disso, tal coisa vem de brinde".

Se você pensa que é diferente com os produtos de slogan "Compre um blablabla, pague mais 10 reais e leve um não sei o que", é a mesma coisa. Na maioria das vezes, os objetos, tranqueiras e quinquilharias que você adquire são inúteis, mas só pelo simples prazer de conseguir algo que você acha que é de graça, vale a pena, ou não.

Comigo não é diferente. Tenho uma compulsão por comprar livros, não importa se eu tenho uns 20 na fila dos não lidos, eu vou continuar comprando. Ontem lá estava eu na livraria quando vejo um livro que queria há um tempo, então peguei o livro e continuei fuçando as prateleiras. Já estava indo pro caixa pagar quando algo me chama atenção e vejo que o mesmo livro, o qual escolhi, tinha uma mesma edição que vinha com uma bolsinha de plástico.

Adivinhem...Lógico que troquei um pelo outro para garantir meu brinde. E de quebra fiquei atormentando a vida do meu pobre namorado com a tal bolsinha, que eu sei que não usarei pra nada, só se for para guadar pasta e escova de dente dentro da bolsa.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Saudade no plural

Para todo mundo e para todos os efeitos, sou uma pessoa forte. Forte daquelas de não deixar aparecer a tristeza e a decepção, mas isso tem mudado.

A alegria e o bom humor foram substituídos pela falta de paciência e pelo mau humor constante. Os pensamentos positivos e alegres foram substituídos pelas frases negativas e tristes. Os sorrisos e gargalhadas foram substituídos pelas lágrimas e suspiros.

Antes que alguém pense que virei uma pessoa impossibilitada de sorrir, aqui eu digo: Eu ainda sorrio e me divirto, mas dolorosamente, tudo é seguido de uma dor no peito misturada com um nó na garganta impossíveis de serem explicados.

Minha memória, de repente, se tornou um espaço reservado pra você. Quando você ainda estava aqui, eu tinha apenas saudade. Saudade de poder chegar em casa e te ver cozinhando ou assistindo seus programas favoritos na TV. Eu tinha saudade disso, desse contato familiar, mas daí tudo aconteceu.

Quando me batia um vazio repentino, eu sabia que era só eu pegar o celular e te ligar. Agora, tudo é tão longe, tão impossível. Antigamente, minha saudade era uma só, hoje, a minha saudade é infinitamente gigante. Pode ser redundante, mas tenho saudade dos detalhes.

Você sempre foi maior que eu. À medida que eu crescia, ficava feliz por conseguir chegar perto do tamanho de cada um da família. De repente, você ficou pequena, mais baixa que eu e inexplicavelmente, frágil. Eu percebia isso. Parecia que você estava sumindo aos poucos, que a sua alegria, a qual eu conhecia, foi sugada de você.

Sinto falta dos abraços, dos berros de quando eu deixava tudo jogado pelo quarto e do seu macarrão ao molho branco. Do cheiro da sua lasanha? Dele me lembro sempre.

Atualmente, a minha saudade não resume só a uma saudade, aquela saudade de ver você em casa. Hoje, a minha saudade é recheada de coisas, de detalhes que nem ao menos eu sei explicar ao certo. Talvez eu só consiga explicar quando eu estiver mais velha e talvez eu também não queira explicar.

A minha saudade não está mais no singular, ela está no plural.

E quando eu pensava que só de não te ver em casa tudo estava acabado, eu nem imaginava no estaria por vir.





domingo, 13 de março de 2011

Se precisar

Mas se você precisar pra conversar ou pra não conversar, conte comigo pra qualquer um dos dois.
-Gossip Girl

PS:. Pois eu com certeza precisarei.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cadê a vontade?

Hoje, depois de tantos tropeços e um final nada feliz, possuo sua coleção de maquiagens e pouca coisa que restou das suas jóias. Pode ser infantilidade ou até mesmo inocência da minha parte mas, quando toco em algo que eu sei que já foi seu, parece que eu sinto você mais perto de mim. Loucura, eu sei.

Nunca revelei o que eu seria capaz de fazer para poder pelo menos te dar um último abraço. Nunca revelei o que se passava dentro de mim. Nunca revelei o que eu realmente sentia.

Essa semana tá sendo irritavelmente insuportável. O nó na garganta está permanente, ele não vai embora de jeito nenhum, ele só alivia em algumas horas do dia. Sua imagem me vem à mente o tempo todo e até ouço sua voz. Por isso, prefiro passar as horas livres dormindo ou com a cara enfiada em um bom livro que não me permita desviar a atenção nem por um segundo.

Percebi que minha dor de cabeça só aumenta, pois não consigo encontrar a tranquilidade. Não consigo ficar em casa, principalmente no quarto que um dia já foi seu. Não consigo parar de pensar nas coisas que poderíamos estar fazendo juntas. Não consigo parar de imaginar se você está vendo o que eu conquistei em pouco tempo.

Eu estou cansada psicologicamente, estou cansada de acontecimentos impiedosos. Isso chega a ser desumano quando acontece tudo de uma vez. Eu não era assim, não desistia tão fácil.

Na verdade, eu não estou desistindo, só estou adiando um pouquinho o combate. Abortei a missão, recuei toda e qualquer força. Eu realmente espero que essa vontade de lutar volte. Uma hora volta, uma hora passa e até lá eu continuo escrevendo coisas melancólicas, sem sentido e totalmente submersa em livros e canções.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Filosofando #5

When my life is through and the angels ask me to recall the thrill of it all. Then I will tell them i remember you.

                                                   - The Beatles

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Memórias

Certamente existem coisas que são invisíveis aos nossos olhos e ao nosso alcance. Existem coisas que simplesmente desaparecem como se fosse num passe de mágica. Existem coisas que continuam a nos assombrar por anos. Existem coisas que, apenas pelo fato de existirem elas lhe oferecem a maior e melhor felicidade. Existem coisas que...simplesmente existem.

Existem coisas que ficam guardadas na memória à sete chaves, e também tem aquelas que insistem em aparecer de repente, a qualquer momento. Pessoas fazem das fotografias um meio de congelar essas memórias da vida e geralmente, quando presas em fotos, são felizes. As tristes, fazemos questão de rasgar ou de nem registrar. Infelizmente, as memórias tristes e amargas ficam presas no nosso incosnciente e poxa vida, como seria bom se pudéssemos rasgá-las lá dentro para darem lugar só para as coisas boas.

Eu tenho as minhas memórias, e quer saber de uma coisa? Não quero me livrar delas. Elas são minhas, eu as conquistei. Mesmo que as tenha conquistado com erros, eu sei que a maioria delas foi por mérito meu, pelos meus acertos.

"Acho que a única razão de sermos tão apegados em memórias, é que elas não mudam, mesmo que as pessoas tenham mudado".

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Facul, sexta à noite

Aglomeração, maquiagens, salto alto, essência de perfumes, roupas da moda e cabelos arrumados, sem dúvida, são coisas presentes em qualquer faculdade na sexta à noite. Geralmente, após as aulas, os destinos dos universitários são as baladas, bares e shows.

Ao invés das passarelas, os desfiles de moda acontecem nos corredores e logo dá para notar quais são as pessoas que, com certeza, vão cair na farra e quais vão direto pra casa curtir a tranqüilidade do lar.

As tribos se formam no pátio na hora do intervalo e os assuntos também são as novidades da noite, tudo sempre cercado de muita animação e expectativa. Dentro das salas de aula, os professores são obrigados a competir com o burburinho e agitação que o clima da sexta-feira proporciona.

Geralmente, as duas últimas aulas são as mais prejudicadas, pois antecedem o famoso ‘esquenta’, que é feito em bares próximos às faculdades e até mesmo em postos de gasolina que possuem lojas de conveniência.

Quem possui carro é o responsável pelas caronas. Músicas no último volume, copos, garrafas e latas de bebidas alcoólicas também são presentes na vida dos baladeiros. Os papos que rolam são os mais variados, desde os receios e irritações voltadas à faculdade até os possíveis encontros que podem rolar na madrugada.

O esquenta é apenas o início para a diversão que é tão aguardada durante toda a semana já que, depois de uma semana inteira de trabalho, nada melhor do que uma balada ou um bar com os amigos para descontrair. E que assim, comece a folia

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

There's no combination of words...

Eu acredito em memórias. Elas parecem aconchegantes, acolhedoras e bonitas quando estou acordada ou quando estou dormindo. Não houve tempo suficiente pra eu colecioná-las, você partiu antes disso. Acho que seu contrato venceu antes do tempo, isso deveria ser revisado. Só sei que isso dói.

Dói porque não fiquei tanto tempo do seu lado e vou te contar um segredo: acho que até o pra sempre seria insuficiente, queria você comigo até o fim. Dói permanentemente. Dói porque no fundo, eu sabia que a gente ainda tinha muita coisa pela frente. Dói porque era o que eu mais queria e eu sei que não posso ter.

No momento, pelo menos, eu não tenho nenhuma combinação de palavras que expressem meu profundo sentimento. Apenas: dor e saudade. Não tenho nenhuma combinação de palavras que relatem realmente o que eu penso, o que eu queria fazer, o que eu desejava pra gente. Só queria você aqui, comigo.

"Mesmo que o tempo passe e nada mude, ainda vou ter o teu olhar".

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Filosofando #4

I wonder what it's like to fly so high or to breathe under the sea. I wonder if someday I'll be good with goodbyes but I'll be ok if you come along with me.


                                                    - McFly

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vai ou não vai?

Cheguei num ponto que não consigo mais chorar com tanta facilidade quando sinto falta dela. No início, pensei que eu estava virando uma pessoa sem sentimentos e que a frieza estava tomando conta do que ainda restava de sensibilidade dentro de mim.

Às vezes, eu preferia conseguir chorar. Quando as lágrimas aparecem na minha face e quando faço isso com vontade, parece que eu descarrego tudo de uma vez. Sendo assim, acabo ficando mais aliviada. Em contrapartida, ultimamente, não estou conseguindo chorar e isso me deixa pior. O nó na garganta, o aperto no peito, a saudade, tudo isso se junta numa coisa só e nada. Sinto que só acumula.

Gostaria de entender muita coisa que ainda não entendo, que tenho dúvida, mas quanto à isso, acho que nunca vou conseguir compreender. Quando eu sinto que vou começar a chorar, inexplicavelmente, eu prendo o choro. Evito de falar sobre isso com as pessoas, quero evitar olhares comovidos e um possível sentimento de pena. Quero evitar, só isso. Na verdade, queria evitar esse sofrimento, mas a gente não escolhe o que vai acontecer na vida da gente e cá entre nós, it sucks.

Dizem que Deus não dá um fardo maior que a gente não consiga carregar, mas parece que eu to desmontando aos poucos sem que ninguém perceba.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Dúvidas

Meu maior medo sempre foi descobrir o futuro. De algum modo, ou de outro, isso sempre me assustou. Gosto de coisas inesperadas, gosto de ser surpreendida afinal, tudo fica mais gostoso.

As expectativas, o frio na barriga de não saber o que vem depois, nada se compara. Mas no fundo, eu fico me questionando: e se eu soubesse o que aconteceria, será que eu agiria diferente?

Todos me dizem que não tenho que me lamentar por nada. Eu fiz tudo o que estava ao meu alcance. Fui magoada e de uma forma ou outra, lidei com a situação do jeito que eu consegui.

Não estou arrependida da forma que eu agi, só estou meio chateada pois eu sei que, no fundo, eu poderia ter aproveitado um pouquinho mais.

Certa vez me disseram que a saudade é o amor que ficou. É, eu concordo mas também, como dizia Bob Marley: "Saudade é um sentimento que quando não cabe no coração, escorre pelos olhos" . Esse sentimento de falta, de vazio, eu sei que vou carregar pra sempre. Com os dias vai melhorar e piorar, sendo assim, só cabe a mim chorar quando sentir vontade e sorrir quando as recordações vierem à tona.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Conflitos

Tem horas que, inevitavelmente, eu acho que sou mais produtiva quando estou sonhando. Eu digo sonhando quando estou dormindo, envolvida naquele sono profundo, o qual nada me faz despertar.

Quando estou acordada vivo elaborando as minhas teorias e previsões e muitas vezes, eu acabo não fazendo aquilo que eu realmente acredito. Talvez por medo, por insegurança ou receio de me machucar de novo.

Estou ciente de que a vida nem sempre é solidária e amigável com as pessoas. Ela derruba mas, inacreditavelmente, ensina. Então eu aprendi ou estou tentando absorver que talvez eu tenha passado por tudo isso para estar onde eu estou.

É loucura, eu sei, porém o mundo é feito das conclusões mais doidas e mais precipitadas.

"Uma coisa é certa: ficar sentado se sentindo infeliz não vai mudar nada".


- O Menino do Pijama Listrado

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Lições valiosas

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Filosofando #3

I'd like to make myself believe, that planet earth turns slowly. It's hard to say that I'd rather stay awake when I'm asleep. Cause everything is never as it seems. Because my dreams are bursting at the seems.


                                
                                         - Owl City

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A way to remember me

Ela é diferente. Um tipo de menina problemática à sua maneira. Um tipo de sorriso de lado e às vezes, para muitos, uma estranha.

 Antes que você se esqueça de lembrar de mim, arrisque, deixe a luz acesa.

 Ela é um tipo de olhos críticos, de falta de sossego e também, sossegada demais.

Antes que você se esqueça de lembrar de mim, arrisque, deixe a luz acesa.

Ela é do tipo que escala pra cima do topo, que procura o estado da alma e acaba achando por si mesma quando está tentando de verdade.

Antes que você se esqueça de lembrar de mim, arrisque, deixe a luz acesa.

Elá é do tipo que se liberta e toma controle. E quando descontrolada, inevitavelmente, vai achar todas as forças que tem dentro de si.

Antes que você se esqueça de lembrar dela, arrisque, deixe a luz acesa.

(à partir da música "A way to remember me" do Jason Mraz)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

You hurt because you're alive

" - I'm okay Charlie. I'd give anything for you to see me. What I've become, but no one ever gets to see what could have been.
 - Sorry I had to break our deal.
 - It was time. It's beyond anything we ever imagined Charlie.
 - I hurt as bad as the day you died.
 - You hurt because you're alive.
 - We'll always be brothers.
 - Promise, everyday, come rain or shine, through hail or high water?
 - ...I promise. "

 - Morte e vida de Charlie St. Cloud

Don’t think I actually need to write anything more… This says exactly how i'm feeling.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

E se?

Sempre tive o péssimo hábito, ou não, de elaborar teorias. Teorias, as quais, sempre vieram para me confortar ou colocar mais minhoca na minha cabeça. Eu cresci somente de tamanho, pois ainda faço as mesmas perguntas que todas as crianças fazem: E se?

E se eu fosse dormir mais cedo ao invés de dormir tarde, mesmo quando tenho que trabalhar no dia seguinte? E se eu conseguisse comer mais salada ao invés de tanta massa e carne vermelha? E se eu não fosse viciada em refrigerante?

E se eu parasse de trocar a noite pelo dia? E se eu gostasse mais de sol? E se eu gostasse de baladas e de ficar doidona? E se eu conseguisse correr?

E se eu parasse de ficar tanto tempo na internet? E se eu tirasse da minha cabeça alguns sonhos que são difíceis de serem alcançados? E se eu parasse de comprar tantos livros? E se eu parasse de assistir aos meus seriados? E se eu não fosse tão consumista?

E se eu parasse de dizer "eu quero"? E se eu já tivesse tirado minha carta de habilitação? E se eu não tivesse escolhido essa faculdade? E se eu tivesse ido fazer intercâmbio há 3 anos? E se eu tivesse ido no último show da banda que gosto? E se eu tivesse guardado dinheiro para viajar?

E se eu parasse de fazer tantas perguntas?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Carta de amigo

"Nem sei se você vai ler. Muito lindo seus textos! E vocês não se separaram. Por mais que seja difícil entender porque certas coisas acontecem... Sabe aquela frase de quem a gente ama nunca nos abandona? É a pura verdade. Ora e medita. São as formas que existem de conversar e nos confortar com a ausência daqueles que partiram cedo. Sabe a história da viagem? É isso, ela não se foi. Ela está em outro plano. Ela voltou para um lugar que cedo ou tarde vamos todos nós. E dai, amiga, você vai perceber que nada mudou. Reza, pensa em coisas felizes, jogue vibrações positivas. Laços como esses jamais deixam de existir. Ela tá lá em cima, olhando por você, rezando e agora, te acompanhando mais de perto do que nunca.

É triste, a passagem é sempre dolorida para os que ficam, mas sempre que a tristeza invadir seus pensamentos, ora e vibra por ela. Ela, com certeza, tá vibrando por você. Ufa... você sabe que quando quiser conversar, chorar e rir, eu tô aqui.

amo você, minha flor
beijos"
 
- Carolina Gutierrez
 
(É por essas e outras que eu sigo em frente. Por ter vocês ao meu lado a cada momento.)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Filosofando #2

So if your life flashed before what would you wish you would've done? We gotta tell 'em that we love 'em while we got the chance to say.



                                  - Kris Allen

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Quando pequena

Quando pequena costumava ouvir os mesmos cds todos os dias, não que eu tenha parado de fazer isso. Quando pequena queria crescer, mas quando cheguei aos 7 anos queria voltar no tempo. Sempre tive essa vontade, não sei o motivo ao certo.

Quando pequena achava que o algodão doce era feito de nuvem e que pra ficar colorido, era só colocar tinta. E essa tinta, era a que eu usava na escola nas aulas de pintura à dedo. Quando pequena achava que eu poderia ir trabalhar somente nos dias em que eu tinha vontade e nos dias que eu não queria enfrentar a rotina, simplesmente ficava em casa.

Quando pequena conseguia ficar o dia todo brincando com uma boneca que já me satisfazia. Quando pequena acreditava que se eu apontasse pras estrelas, uma verruga ia nascer no meu nariz e quando apontei, passei uma noite inteira chorando.

Quando pequena insistia em cozinhar bolos e abria o forno de 2 em 2 minutos pra ver se já estava pronto. Resultado disso: ficavam sempre solados.

Quando pequena achava que meus pais ouviam meus pensamentos. Quando pequena ficava ansiosa para comprar o material escolar. Quando pequena pintava as unhas com errorex e meus cabelos, com papel crepom.

Quando pequena tinha o hábito de colocar prendedores de roupa nos meus dedos e rodava sem parar só para ver tudo em minha volta rodando. Quando pequena falava que tic tac era remédio e tinha uma vontade louca delevar pra casa todos os cachorros que via pela rua e ainda tenho.

Quando pequena o sabor da perda e da ausência não eram tão amargos. Quando pequena era mais fácil fechar os olhos e pensar em outras coisas e quando abria, tudo estava mais confortável.

Quando pequena era mais fácil. Tudo era mais fácil.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Antes tarde do que nunca

Antes que pensem que eu sou uma ingrata por ter reclamado de 2010, eu venho aqui agradecer por todas as coisas boas que me aconteceram nesse ano assombroso.


O início de 2010, pelo menos pra mim foi maravilhoso. Tranquilidade na faculdade, no relacionamento, na vida, na felicidade. Tenho que agradecer pelas conquistas alcançadas, pelos sorrisos e risadas que meus amigos provocaram em mim, pelos abraços cheios de carinho do meu namorado e pelo apoio da minha família.
Tenho que agradecer pelas noites de pizza e cinema, pelas andanças sem rumo, pelas fofocas que rolaram soltas durante as aulas chatas e pelos bilhetinhos engraçados que foram trocados.
Tenho que agradecer pelos telefonemas dos meus amigos para saber como eu estava, pelas palavras de conforto, pelo sorriso e pelos abraços quando eu mais precisava.
Tenho que agradecer a uma das pessoas mais importantes atualmente na minha vida, que me aguenta, atura minha TPM, minhas mudanças inconstantes de humor e minhas manias. Aquele que eu sei que me ama e que faz de tudo que pode pra me ver feliz. (Eu te amo, amor)
Tenho que agradecer ao meu pai, por ser o melhor do mundo. Por fazer todas as loucuras que eu quero, por me dar presentes em datas que ele mesmo inventa só para poder me presentear com algo e por ele ser meu melhor amigo.
Tenho que agradecer às minhas tias por estarem do meu lado a todo momento, por me levarem a todo lugar sem reclamar e por aguentarem meus dias de stress, que dura uns 363 dias.
Tenho que agradecer à minha avó, por fazer as comidas mais gostosas, por ter uma paciência imensa e por me mimar tanto que eu sei que eu fico mal acostumada.
Tenho que agradecer por eu ter tomado decisões certas quando eu estava confusa, se não, com certeza, hoje eu iria me arrepender. 
Tenho que agradecer pela sabedoria, saúde e felicidade.
É, eu também sei agradecer e reconhecer o que aconteceu de bom. Uma coisa tem me intrigado há um tempo. Os momentos de felicidade pelos quais o ser humano vive são muito maiores dos que os de infelicidade e ainda assim, nós só guardamos os momentos tristes e as imagens dolorosas. 
Em 2001 trabalharei meu interior pra que eu só guarde as coisas boas e que as ruins, o vento faça o favor de carregar pra bem longe de mim.
E à vocês, meus amigos, minha família, meu namorado...obrigada por tudo. Eu amo vocês!


"Dura na mente fica marcado pra sempre". 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

That i care and i miss u

Poder te ver quando eu acordava era um presente, mas quando isso acabou eu me acostumei. Tive que me acostumar afinal, você não tinha ido pra muito longe. No fundo, eu achava que essa distância não era real, que eu iria acordar e de repente, descobrir que você estava sentada na sala assistindo televisão.


Saber que você sentia a mesma coisa que eu era simplesmente tranquilizador. Era um sonho utópico. Você sempre fez comigo algo que eu não conseguia explicar. Eu nutria mágoa, mas ao mesmo tempo, um amor incondicional. 


Eu vejo sua foto, lembro do seu cheiro, da sua voz e do sorriso ao me ver entrar pela porta do seu serviço. Lembro do cheiro de cigarro misturado com o Gabriela Sabatini, que era sua marca registrada. 


Você partiu há 1 mês e 4 dias e eu já estou despedaçada. Eu sei que irei ver você de novo mais cedo ou mais tarde, mas eu preciso que você saiba que eu me importo. Sempre me importei.