segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Amor é sabor que arde sem derreter

Amor, amar, relacionar e até viver são coisas complicadas de se definir e de explicar. Alguns relacionamentos são como chocolate suísso, a gente acha que nunca vai comer, pensa que nem é tão gostoso, mas, indescritivelmente, é. Então a gente come, pedacinho por pedacinho, escondido, guarda para comer depois, vai economizando, mas quando vê, já é o último pedaço. Daí comemos aquele pedacinho bem devagar, deixando derreter na boca. Derrete na boca assim como o amor derrete o coração e a razão.

O sabor doce pode se tornar amargo. O sabor suave pode se tornar picante. O sabor alegre pode se tornar triste, e quando se torna triste, um chocolate sempre ajuda. Se há uma pedra no caminho, um bombom ajuda a superar. Se for chorar pelo leite derramado, só chore se for chocolate ao leite. Chocolate é um alívio para dor de cotovelo.

Tem uns encontros que são secretos, da mesma forma que um chocolate. Tornam-se inesquecíveis, saborosos e marcantes. Assim como no amor, devemos manter os olhos longe dos bombons alheios. Flores e champanhe podem enfeitar o palco, mas é o chocolate que dá o show. Você nunca conhece realmente uma pessoa até que divide uma caixa de bombons com ela.

O verdadeiro amor permanecerá mesmo que os bombons acabem, mas não se descuide, previna-se com outra caixa. Os problemas do mundo parecerão menores se acompanhados por um chocolate. A vida é que nem uma caixa de chocolate, deve apreciar um por um e devagar, sem esquecer de nenhum. Cada pedacinho é importante, pois no final, quando se junta tudo é muito mais gostoso o sabor da união. Assim também é o amor, se apreciado calmamente, intensamente, o resultado final é espetacular.

0 comentários: